Blog da Cia. Zero Zero de Teatro

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ensaios

Nessas últimas semanas voltamos a ensaiar para a turnê dos “CAMPOS”.
No ensaio de hoje tirei umas fotos e fiz uns vídeos para colocar aqui.
Me perguntei se seria interessante e respondi pra mim mesmo que sim, então está aqui:

Se bem que nos melhores acontecimentos nunca estamos filmando... nos erros hilários e nas improvisações improváveis; como o Raito voar subitamente em cima do L, do Soichiro virar cabeleireiro e do Sarney ser morto por Kira!

4 comentários:

  1. Ficou dahora! Cs deviam fazer mais filmes em primeira pessoa!!!

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  2. Acabei de assistir a peça, e tentei comentar a discussão, enquanto ainda tá na garganta, vou falar aqui o q não falei lá. Gostaria de entrar em contato por e-mail.
    Mangá é história pra adulto disfarçada para criança ler e gostar sem q tenha q entender como um adulto.
    É uma peça inspirada na trama do death note, deixando claro todas as referencias.
    Ela aproveita muito bem os recursos audiovisuais para resolver problemas da encenação de um anime/mangá que utiliza de muitos recursos de simbologia e narrativa pouco vistas no teatro.
    Adorei a parte que a reporter fala, atrás do tecido enquanto uma animação dela é exibida nos monitores/telão.
    O pessoal q assistiu comentou q o vídeo acabava deixando os atores como cabides/ilustrações no palco, discordo, deve haver um ajuste para que a encenação acompanhe rítimo e a força imposta pelo video.
    Reforço q mto do q foi criticado, em parte atribuiram injustamente a esses recursos, apenas por não ser comum hj na maioria da pratica teatral.
    O lance do timing para curtirem as tiradas, não é esperar a reação acabar, mas evitar falas importantes para o entendimento da história nesses momentos.
    Aproveitar mais os recursos da estética de anime q são incríveis, como angulos de cena, descontinuidade espacial (que pude perceber na peça), assimetria.
    Sobre contar história: É uma aventura, caiu um caderno-q-mata na frente de um garoto q quer ser bom, e pam, tudo começa. Não é necessário contextualizar ou justificar moralmente: é o conflito pai/filho/sociedade/garota-carente-vingativa e seu desfecho q interessa.
    Público: Essa é uma peça para publico alvo adulto que gosta de teatro e de mente aberta, sem necessariamente ser fã de mangá.
    Otakus, em geral, são fãs puristas, não aceitam bem sacrilégios e já conhecem a história, por isso, sempre, a peça pode não ser muito bem vista por muitos deles.
    Focar menos nesse público e mais no outro não vai afastá-los, vai atrair mais o outro e vai tornar a produção mais interessante.
    Se for quiserem agradar otakus, vcs terão esquetes de cosplay das partes mais queridas.

    Por ser uma série, a narrativa do mangá usa de recursos para q o leitor compre a proxima edição ou compre brinquedos, não é o caso no teatro. Tendo isso em mente, a adaptação pode ser mais livre, permitindo que a história fique mais curta e focada, diminuindo a necessidade de enxugar as gordurinhas da cena. Ex a enrolação toda da situação para q o pai conte ao filho q sabe q o kira é um estudante, e todas as retomadas, de como eles concluíram isso.

    Parabéns!

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  3. oi roberto!
    Cara obrigado por vc ter escrito tudo que vc pensa e o que achou da nossa peça.
    Isso é legal pra caramba pra nós!
    Escreva sempre que a gente responde.
    Vc falou sobre público da nossa peça.
    Então nós não fizemos essa peça para otakus, ou fãs de mangá/animê, nós resolvemos adaptar essa história pq ela é muito legal e nós achamos que ela interessa a todo tipo de público. No inicio nem imaginávamos como seria a reação dos fãs de Death Note. Rolava um frio na barriga, pois chegamos a pensar como vc disse "eles não aceitam bem sacrilégios", mas nós procuramos manter um equilíbrio muito importante na hora de adaptar: A de não ficar preso no original e ter liberdade de mudar para aproximar o material de nós, e de ter respeito com o autor original e tentar entender a essência do que ele está propondo. eu sinto que os otakus/fãs percebem isso em nosso trabalho e nos respeitam em troca. depois de viajar bastante apresentando, mais as temporadas em São Paulo, posso dizer que em geral os fãs aceitaram muito bem nossa leitura. É muito raro uma crítica negativa deles.
    Os otakus não são o nosso público alvo, mas sempre estão com nós em todas as apresentações, não importa onde vamos. E nós gostamos muito disso.

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